Saúde e economia. Essas são as duas grandes preocupações do Brasil e do mundo no momento. Estamos vivemos algo inédito na história da humanidade, considerando o acesso à informação que temos hoje. Como não se tem experiências anteriores, levando em conta uma pandemia num mundo totalmente globalizado e tecnológico, muitos se veem perdidos.
Ressignificar.
Este verbo nunca fez tanto sentido como agora. Um vírus fez o mundo parar e nos perguntamos como será o pós-pandemia. A propaganda agro nesse momento está sendo bastante utilizada em canais digitais.
No mundo inteiro há grandes impactos na economia, na vida das pessoas, na forma de trabalhar, no sustento de muitas famílias, na realidade das empresas e na conduta dos órgãos públicos, é sem dúvida, uma nova realidade sem precedentes. No Brasil temos questões que podem agravar ainda mais a nossa situação, que já é delicada. Questões que se não fossem essa crise na saúde, estariam no centro do debate político e econômico. Brigas políticas que não ajudam em nada. O Ministro da Saúde é destituído do cargo no meio desse combate e na sequência grupos iniciaram ataques contra a Ministra da Agricultura. A grande preocupação com o abastecimento, [e ponto principal que precisa total apoio.
Neste momento de muitas incertezas, o agronegócio é o setor que mais uma vez vai segurar a economia com as exportações além de garantir a segurança alimentar da nossa população, e ter uma consultoria agro de primeira, aproveitando a evidência da importância desse setor tão importante no Brasil, se faz ainda mais necessário. Mas não nos enganemos, esse cenário não é um ‘céu de brigadeiro’. Estamos vendo pedidos de renegociações de dívidas generalizadas; inúmeros pedidos de suporte financeiro das empresas; aprovação de leis em desencontro com as visões da sociedade local e internacional – como por exemplo a PLP 34/2020, que se refere a empréstimo compulsório de 10% do lucro das empresas; declarações ‘chinofóbicas’; negação e descrédito a ciência.
O Agro não pode parar, porque o impacto seria ainda maior. Sem dúvida, teremos a continuidade da produção e a garantia do seu processamento e distribuição. São serviços essenciais para amenizar os impactos sociais e econômicos do atual cenário global. A onda de ataques à China, que vem sendo promovida por autoridades brasileiras é para dizer no mínimo; irresponsável. Sem entrar em questões ideológicas e teorias conspiratórias, a China é o principal destino dos produtos agrícolas brasileiros, principalmente de grãos e carnes. Só de soja, exportamos 78% da nossa produção para os chineses em 2019, que também compraram carne bovina (35%), suína (39%) e aves (18%). Só por isso, teríamos que ter algum cuidado nas relações diplomáticas bilaterais.
O momento exige calma e mudanças estratégicas rápidas, para que possamos sofrer o mínimo possível com os impactos dessa crise sem precedentes. Países não fecham, mas vão a ruína. Precisamos de lideranças que pensem no País, na população mais vulnerável e nos empregos e no mais importante, que a vida do seu povo. Não é momento para vinganças políticas, rompimentos, nem para oportunistas de plantão visando cargos e benefícios pessoais. O momento é de união e reconexão.
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